quarta-feira, 14 de maio de 2008

E deixa meu blues tocando, não ouse ouvir nada q não seja necessariamente down.
Não palpite na minha versão light de um soco a
Lá-kerouack.
Minha pseudo-intelectualidade flui, sem moral, nenhuma forma gramatical, apenas um caderno sem idéias concretas, de natureza utópica de preferência alcoólica.
Deixe meus deuses em paz... Não perturbe meu sono
Os querubins de concreto guardam a alvorada e cada coisinha insignificante de significado preciso
Preciso de um trago...
O ritmo aumenta como uma roleta russa e agora;
Esquivo-me de balas, projeteis municiados por agentes federais de um conto bem a estilo Kafka.
Projeteis moralistas de certo e errado
E assim vou me mantendo as margens de uma noite suja (ou mais dentro do q realmente percebo)
Um junkey-Box.
Lembro da loja de discos o vendedor de olhar tão familiar no balcão, e eu pergunto: você tem soul?
E ele diz: “depende”
No fim acabo possuindo Janis, e não lembro de mais nada a não ser, a baita dor de cabeça, e de tal de Jones, e seu piano viciado.
Mais esses são contos de um beatnik, ou erao se essa fumaça não me impedisse de sair pelo mundo.
Viver as margens de um poema como qualquer vagabundo
Ser um grande poeta, depois ser promovido a louco.
Poderia me misturar a ao chiado da madrugada, ao doce marasmo de fim de festa.
Quem saber ser uma cria de woody e sorrir com anjos de todo esse humor negro.
O sol começa a dar as caras, os querubins se guardam e suas artérias metálicas se contorcem a mudança de temperatura.
Deito com os gigantes de concreto mais não antes de dar um ultimo beijo em jonny e guarda-lo na estante.
Insisto em permanecer sã, mais as trombetas tocao suaves como balas de revolver.
Pois só quem insiste é a morte, em mil formas de ti beijar.


(Lá-kerouak).
Rafael Gomes morais

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